Recentemente, o Rio Grande do Sul foi surpreendido por um fenômeno climático incomum: a “chuva preta”. Esse evento, que chamou a atenção de muitos, é uma consequência direta das queimadas que têm ocorrido na região.
A chuva preta ocorre quando partículas de fuligem e cinzas resultantes de queimadas são lançadas na atmosfera e acabam se misturando com a água da chuva. As queimadas de vegetação liberam compostos orgânicos e partículas de carbono, que, ao entrarem em contato com as nuvens, se incorporam à água da chuva, resultando em uma precipitação com coloração escura.
Essas queimadas, frequentemente associadas à agricultura e ao desmatamento, são a principal fonte dessas partículas. Quando grandes áreas de vegetação são consumidas pelo fogo, partículas de carbono e outros resíduos são liberadas no ar. A presença de fumaça e poluentes cria um ambiente propenso para que essas partículas se misturem com a umidade nas nuvens, gerando a chuva preta.
Embora a chuva escurecida pela fuligem não seja tão prejudicial à saúde quanto a chuva ácida, que resulta de resíduos industriais tóxicos, ainda não é recomendável utilizá-la para beber, cozinhar ou ter contato excessivo com a pele.
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