A Palmitoiletanolamida (PEA) é uma substância biologicamente ativa presente em alimentos como gemas de ovo e lecitina de soja. Descoberta há mais de 60 anos, a PEA atua como um potente anti-inflamatório e analgésico, e mostra potencial em tratamentos de doenças como gripe, esclerose múltipla, Parkinson e endometriose. Esse composto age em resposta a inflamações ou lesões no corpo, o que desperta interesse crescente em suas aplicações clínicas.
Assim como os canabinoides da planta Cannabis, a PEA age no sistema nervoso central, mas possui a vantagem de não exigir prescrição, podendo ser comprada em farmácias. Estudos indicam que essa substância reduz sintomas de gripes e resfriados, além de auxiliar na regulação da pressão intraocular, o que tem sido observado em tratamentos de glaucoma. Com efeitos similares ao canabidiol (CBD), a PEA tem capacidade de imitar as respostas dos canabinoides naturais do organismo.
Apesar de seu vasto potencial terapêutico, muitos médicos ainda desconhecem a substância e seu uso permanece limitado. Historicamente, ela foi comercializada nas décadas de 1950 e 60 como tratamento para sintomas de gripes, mas hoje há uma retomada do interesse devido a novas evidências científicas de sua eficácia em múltiplas condições médicas.
A popularização da PEA pode representar uma grande inovação em terapias mais acessíveis, trazendo alívio para pacientes com doenças crônicas e condições que exigem cuidados de longo prazo.
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